Confira a primeira matéria de uma série sobre os meninos da Nike que brilham nos campeonatos da Superliga Del Castilho!
Quem joga bola sonha desde muito novo com apenas um status: o profissionalismo. Figurar entre os ídolos que passam na televisão, e viver as facilidades que uma carreira futebolística proporciona é um alvo tanto íntegro quanto bastante trabalhoso. Mas algumas oportunidades ímpares aparecem de vez em quando para auxiliar jovens que ambicionam um lugar ao sol no esporte. Exemplo disto, a Nike desenvolve atualmente ações comerciais em alguns locais no Rio de Janeiro com garotos promissores. E o local que mais está no foco da empresa de materiais esportivos atualmente é Del Castilho, que conta com meninos muito habilidosos e uma área privilegiada: a Arena Manet.
Alguns destes jovens que conseguiram o sonhado patrocínio com a Nike, jogam em times filiados aos campeonatos da Superliga disputados na Arena. É o caso de Raphael Lobato, de 17 anos. O garoto, que chegou ao projeto “amigos da Manet” com 11 anos, não esconde a satisfação de poder fazer, por enquanto, o que mais gosta e ainda receber benefícios por isso.
- É muito proveitoso. Fico muito feliz com tudo que vem acontecendo. Eu estou aqui no projeto do Adilson da Manet desde quando o uniforme ainda era amarelo, e hoje ver tudo isso gerando frutos é muito legal – disse Lobato, que assinou por dois anos com a marca e confessou já ter pensado em desistir do sonho quando passou por um momento complicado devido a lesões importunas.
- Eu fiquei um bom tempo sem jogar por conta de uma contusão no tornozelo direito e outra na costela. Até pensei em deixar de jogar bola. Mas um grande amigo meu, o Gabriel Hora, que conheço desde pequeno, insistiu para eu voltar para o projeto com o Adilson e eu vim. Depois o Adilson deu a oportunidade para a galera daqui ter esse patrocínio da Nike e vejo que tem valido a pena meu retorno – disse.
Raphael esteve afastado do projeto em Del Castilho não só por lesão. Antes do infortúnio, o jovem teve uma grande experiência jogando pelas equipes do Flamengo e do Boavista. Após tantos acontecimentos, foi em 2013 que ele retornou e continua até hoje.
Quanto ao futuro como atleta profissional, Raphael considera difícil, mas vê uma boa chance de chegar lá com o que vem ocorrendo nestes últimos tempos. E para não perder o foco e a forma, segundo ele, a saída é estar sempre jogando. Por isso, ele procura participar dos jogos do Peñarol pela Superliga, já que considera como uma boa oportunidade pelo nível técnico. Mas o início no time preto e amarelo foi peculiar.
- Cheguei ao Peñarol por pilha do Gabriel Hora. Ele me chamou e vim pela primeira vez logo quando estava começando a Copa Manet (Na época o Peñarol era chamado de Força e Talento), e vim para estrear com o time. Mas a equipe estava completa e acabei não sendo utilizado no dia. Fui para casa chateado e até falei para o Gabriel que não iria mais jogar com o pessoal. Mas, numa outra rodada, eles precisaram de ajuda porque estavam com três desfalques. O Gabriel insistiu e acabei vindo, me adaptando e fazendo o gol do título de shoot-out da competição na final contra o Farra. Ironia do destino – comentou o herói da decisão da Copa Manet 2015.
Lobato ainda comentou sobre o processo de amadurecimento que vem acontecendo em sua vida proporcionado pelo futebol, que, sobretudo, é visto frutificado em suas atuações dentro das quatro linhas. Ele não se vê devendo em experiência na forma de jogo frente a muito jogador com mais idade que já enfrentou.
- Acho que, mesmo com o fato de ter uma trajetória curta no futebol, me sinto bastante experiente pelo o que já fiz e venho fazendo no meio, principalmente com a Nike. Eu também já joguei pela federação e foi algo que veio para somar muito na minha formação como jogador. Tanto que às vezes me sinto no mesmo nível de preparo e experiência de alguns jogadores com idades bem superiores à minha nos campeonatos amadores, pelo fato de estar rodando desde novo por projetos interessantes e enriquecedores – finalizou o jogador de 17 anos.